COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE TEOR DE UMIDADE DE AGREADOS MIÚDOS
Resumo
Os agregados podem ser considerados, na construção civil, como miúdos ou graúdos, a depender da sua granulometria. Quando menor é o grão, maior a superfície de contato, e, consequentemente, maior a possibilidade de absorver umidade, e sofrer inchamento. Nos traços (proporções) de argamassas e concretos, considera-se, inicialmente, que os agregados estão secos, porém, na realidade, a forma como eles ficam condicionados na obra, fazem com que apresentem um certo teor de umidade. Como não é viável, técnica e economicamente, eliminar a umidade dos agregados para serem acrescidos às misturas, pode-se fazer correção do volume a ser adicionado, considerando o inchamento, e do volume de água a ser reduzido, dada a quantidade de água presente nos agregados. Assim, é de extrema importância efetuar esta determinação no momento da mistura, pois, a cada dia, e ao longo dos dias, essa umidade sofre variação, com relação a forma de armazenamento e às condições climáticas. Para determinar a umidade de agregados, em especial dos miúdos, existem alguns métodos, como a estufa, o fogareiro, o método do álcool, o speedy test e o frasco de Chapman. Sabe-se que o método da estufa é o mais preciso, pois aplica calor controlado à amostra, que permanece em seu interior por 24h. O problema é o tempo para determinação da umidade, pois, após 24h, aquele agregado do qual foi extraída a amostra já não apresenta mais a umidade medida. Assim, é necessário estudar os demais métodos, que possibilitam obter a umidade de forma mais rápida, e encontrar qual deles apresenta o valor mais aproximado considerando o obtido através da estufa. Este trabalho tem, portanto, o objetivo de realizar esta verificação, utilizando quatro métodos, e identificar quais mais se aproximam dos valores indicados pela execução em estufa, e que sejam mais rápidos e de fácil aplicação em campo.
Última alteração
24/09/2017