COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE TEOR DE UMIDADE DE AGREADOS MIÚDOS

Antonia Fabiana Marques Almeida, Gabriela Linhares Landim

Resumo


Os agregados podem ser considerados, na construção civil, como miúdos ou graúdos, a depender da sua granulometria. Quando menor é o grão, maior a superfície de contato, e, consequentemente, maior a possibilidade de absorver umidade, e sofrer inchamento. Nos traços (proporções) de argamassas e concretos, considera-se, inicialmente, que os agregados estão secos, porém, na realidade, a forma como eles ficam condicionados na obra, fazem com que apresentem um certo teor de umidade. Como não é viável, técnica e economicamente, eliminar a umidade dos agregados para serem acrescidos às misturas, pode-se fazer correção do volume a ser adicionado, considerando o inchamento, e do volume de água a ser reduzido, dada a quantidade de água presente nos agregados. Assim, é de extrema importância efetuar esta determinação no momento da mistura, pois, a cada dia, e ao longo dos dias, essa umidade sofre variação, com relação a forma de armazenamento e às condições climáticas. Para determinar a umidade de agregados, em especial dos miúdos, existem alguns métodos, como a estufa, o fogareiro, o método do álcool, o speedy test e o frasco de Chapman. Sabe-se que o método da estufa é o mais preciso, pois aplica calor controlado à amostra, que permanece em seu interior por 24h. O problema é o tempo para determinação da umidade, pois, após 24h, aquele agregado do qual foi extraída a amostra já não apresenta mais a umidade medida. Assim, é necessário estudar os demais métodos, que possibilitam obter a umidade de forma mais rápida, e encontrar qual deles apresenta o valor mais aproximado considerando o obtido através da estufa. Este trabalho tem, portanto, o objetivo de realizar esta verificação, utilizando quatro métodos, e identificar quais mais se aproximam dos valores indicados pela execução em estufa, e que sejam mais rápidos e de fácil aplicação em campo.

Última alteração
24/09/2017