RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO ÁLCOOL, INFORMANDO PARA PREVENIR E CONSCIENTIZAR.

Julianny Galdino Amorim, Diogenes Pereira Lopes, Gabrielle Cavalcante Trigueiro, Mikaele de Souza Sales, Pedro Walisson Gomes Feitosa, José Péricles Magalhães Vasconcelos

Resumo


INTRODUÇÃO: O consumo de álcool no Brasil supera a média mundial e apresenta taxas maiores que mais de 140 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Diz-se que o consumo de bebida alcoólica pode não só criar dependência, como também causar mais de 200 doenças.O Projeto Álcool: informar para conscientizar e prevenir (PAIPCP) está no seu segundo ano de realização e intenta discutir esse assunto com a população, de forma clara e simples, mostrando os malefícios do uso abusivo do álcool. O Projeto apoia-se nos pilares que constituem a Universidade Federal do Cariri (UFCA): Ensino, Extensão, Pesquisa e Cultura. E seu público alvo é a população atendida no Ambulatório da Faculdade de Medicina da UFCA em Barbalha-CE. DESENVOLVIMENTO:Na Extensão realizamos duas palestras semanais no Ambulatório da Faculdade de Medicina da UFCA, em Barbalha-CE; nas quais duplas de extensionistas abordam temas, que são modificados mensalmente, sobre os efeitos do álcool no organismo, na sociedade, sobre seu tratamento e sobre quando e onde buscar ajuda. No Ensino, temos uma agenda mensal de encontros teóricos, referente ao tema a ser abordado durante o mês com a comunidade, com foco nos extensionistas, mas também aberto à comunidade acadêmica.Pulicamos, ainda, quinzenalmente, em nossa página do Facebook questões de residência médica com a temática do álcool como principal causador das doenças abordadas. No que diz respeito à Pesquisa, há um incentivo para a participação de eventos científicos, cursos e para a escrita científica a revistas de Extensão por parte da coordenação do Projeto. No Eixo de Cultura, trabalhamos com os murais que são confeccionados mensalmente e afixados na Faculdade, abordando temas interessantes e por vezes pouco conhecidos. Além disso, postamos semanalmente, na nossa página do Facebook, sobre estudos e curiosidades, para que através desse meio cultural possamos fazer também extensão e levar conhecimento para além da Faculdade. Selecionamos mensalmente um vídeo/filme que aborde a temática. E com o intuito de propagar a arte, em mais uma ponte entre Extensão e Cultura, iniciamos a série: “Alcoolismo na arte” um conjunto de postagens em nossos meios de comunicações oficiais, com quadros de artistas renomados e suas respectivas explanações. RESULTADOS e DISCUSSÃO:Demonstramos resultados ainda parciais, visto que esse trabalho foi escrito considerando apenas os dados do primeiro semestre do ano de 2017. Na Extensão, até meados de julho de 2017 alcançamos diretamente com nossas palestras no Ambulatório da Faculdade de Medicina da UFCA cerca de 100 ouvintes, que não só foram espectadores das palestras, como também contribuíram para o crescimento dos extensionistas, através de debates e exposições das suas vivências. No Ensino, tivemos aulas e oficinas, durante o semestre anterior sobre o álcool e suas consequências; sobre a avaliação das alterações comportamentais, neuroquímicas, histopatológicas e bioquímicas promovidas pelo etanol em estudos pré-clínicos e sobre tratamento do alcoolismo. Até o presente momento, no que se refere às postagens de questões de residência, estamos no caso clínico de nº10, sendo discutido na página do Projeto e no grupo da Faculdade de Medicina da UFCA.No âmbito da Pesquisa, nesse ano já tivemos grandes conquistas, foram produzidos e aceitos cinco resumos no Congresso Brasileiro de Psiquiatria (CBP) e um trabalho aceito na VI Escola de Inverno em Toxicologia da Universidade de São Paulo(USP).Na Cultura, já confeccionamos quatro murais; fizemos publicações semanais de estudos e fatos interessantes sobre o alcoolismo; foram postados mensalmente vídeos que relacionados ao tema; tivemos uma sessão de cinema e iniciamos a série: “Alcoolismo na arte”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Projeto de Extensão tem sido, portanto, muito enriquecedor, principalmente para os extensionistas, visto que estes aprendem com os pacientes em que estão em contato semanalmente, seja com suas experiências, seja em como lidar com um tema delicado, seja aprendendo sobre empatia. Além disso, tem o crescimento da teoria, visto que é um tema não muito abordado para as consequências desastrosas. Aprendeu-se também sobre o trabalho em grupo, sobre a pesquisa científica e sobre escrita. 


Última alteração
02/10/2017