Oficina de Sinais Vitais
Resumo
Sinais Vitais são os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença (Mozachi, 2005). Por meio deles, é possível identificar rapidamente alterações no funcionamento do corpo humano, de forma a guiar o diagnóstico e a terapêutica adequados e em tempo hábil. Atualmente, sinais vitais são cinco parâmetros: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, temperatura e dor.
É de suma importância que haja uma aferição de cada sinal de forma correta, para que os parâmetros medidos sejam fiéis ao que realmente se passa com o indivíduo, e também para que outros profissionais interpretem corretamente o que está sendo relatado por quem aferiu. Nesse ínterim, deve-se salientar a importância da técnica de aferição para uma correta detecção de sinais de gravidade.
Além disso, quem afere deve ter uma mínima noção do que espera encontrar em cada aferição; do que pode significar um parâmetro normal e um alterado; e das condutas iniciais a serem tomadas, por exemplo, levar a um hospital.
Dessa forma, é imprescindível que sejam abordados os assuntos em que o tempo é crucial para a melhor recuperação do paciente, tanto em diminuição de sua mortalidade, quanto pela diminuição de sua morbidade, ou seja, de sequelas potencialmente debilitantes da sua qualidade de vida. Mesmo para um indivíduo que não lide com o trabalho na área da saúde, saber reconhecer o início de um quadro grave de uma pessoa próxima, por exemplo, um familiar, significa prontidão em guiar esse enfermo ao hospital, seja por conta própria, seja por acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), contatando o 192.