Monitoria em Semiologia: Abordagem Clínica da Acromegalia

Lindojonson Alves de Sousa, Marcos Antônio Vieira de Sousa Júnior, Airton César Pinheiro de Menezes, Pedro Henrique Gomes Sudário Lins

Resumo


       Neste Relato, será exemplificado o uso da Semiologia em um caso de Acromegalia, que é uma doença debilitante e desfigurante decorrente do excesso de GH (Hormônio do Crescimento) e IGF-1 que ocorre com a mesma frequência em homens e mulheres. Pode ser diagnosticada em qualquer idade, porém é mais comum entre os 30 e 50 anos de idade. Em função do caráter insidioso da acromegalia e da falta de conhecimento, por parte da população, das características da doença, o diagnóstico é frequentemente realizado cerca de 8 a 10 anos após o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas.

       Tal fato é extremamente relevante, pois pacientes com acromegalia apresentam taxa de mortalidade 2 a 4 vezes maior do que indivíduos da população geral com mesmo sexo e idade, e um diagnóstico mais precoce poderia evitar o surgimento das complicações cardiovasculares, respiratórias e neoplásicas, principais responsáveis pelo aumento de mortalidade na acromegalia.

       Cumpre-se, portanto, a função de comprovar que a prática de iniciação à docência através do programa de monitoria em semiologia, aliado à pesquisa científica como forma importantíssima de análise e divulgação de conhecimento, se fazem essenciais à formação acadêmica. A metodologia utilizada no relato, sempre baseada no trabalho em equipe e na busca por fontes pertinentes ao tema proposto, fortaleceram as relações interpessoais e agregou experiências científicas aos envolvidos.


Última alteração
02/10/2017