A apresentação artística tem dois pontos de partida distintos: "música para uma dança" (Cláudio Mappa) e "dança para uma música" (Joubert Arrais). Em dupla, os artistas solistas mobilizam performances concomitantes entre música e dança, essas ações autorais que acontecerão em simultâneo, a fim de experimentar as possibilidades de comunicação e contaminação entre as duas linguagens: uma música para chamar de dança e uma dança para chamar de música, como também uma dança para chamar para uma música e uma música para chamar para uma dança. Um primeiro experimento em tempo real para explorar e investigar possíveis aproximações, cumplicidades e distanciamentos entre o movimento sonoro-musicado e o movimento corporal-dançado.