Prevenção de Acidentes Domésticos na Infância: um relato de experiência

Bernardo Nogueira Faé, João Vitor Cavalcante Pedrosa Luna, Pedro Henrique Gomes Sudário Lins

Resumo


Em vista das informações citadas, nosso projeto visa identificar os agravos mais frequentes atrelados à essa temática, abordar as temáticas com os grupos populacionais interessados e de maior risco, além de avaliar novas estratégias de intervenção. Todas as ações são exercidas em união com a disciplina de assistência básica à saúde 5, e com a parceria de escolas e unidades básicas de saúde atuantes no município de Barbalha – CE (UBS centro 1, UBS vila santo Antônio, EEF Senador Martiniano de Alencar).

A abordagem teórica dos principais assuntos foi realizada através de palestras educativas sendo os conteúdos abordados: principais acidentes infantis envolvendo armas de fogo, afogamento, bicicleta, skate, patins, em parquinhos, envenenamento e intoxicação, quedas e engasgamentos, monóxido de carbono, queimaduras. Associadamente à abordagem teórica realizamos a pesquisa de fatores de risco através de questionários e abrangemos o ato da panfletagem aos momentos de conscientização.

Diante das dificuldades em relação a aquisição de dados na região, nosso trabalho baseou-se apenas nas estatísticas consideradas evitáveis e de cunho domiciliar, sendo elas: afogamentos, sufocação, intoxicação, acidentes domiciliares com armas de fogo, objetos pontiagudos, queimaduras, quedas e outros.

Em comparação com o estudo supracitado, nosso estudo revelou no município de Barbalha grande porcentagem relativa de acidentes de intoxicação por produtos químicos, em especial os produtos de limpeza de uso domiciliar. Além disso, conseguimos enumerar diversos fatores de risco atrelados ao baixo índice educacional da população local, sobretudo nas entidades abordadas.

É perceptível que as ocorrências de acidentes domésticos na infância alternam em suas características essenciais conforme o tipo de população abordado, essa variação ocorre em função do nível socioeconômico, do grau de escolaridade, do grau de procura por assistência médico hospitalar e outros mais fatores que serão abordados através de gráficos.


Última alteração
02/10/2017