AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA E MODULATÓRIA DE UMA LECTINA EXTRAÍDA DAS SEMENTES DE Canavalia brasiliensis MART. EX BENTH

Natália da Silva Jorge, Janaína Esmeraldo Rocha, Henrique Douglas Melo Coutinho, Francisco Nascimento Pereira Junior

Resumo


Diversas plantas substâncias com potencial antimicrobiano ou serem agentes capazes de modificar a ação antibiótica. Lectinas vegetais são capazes de inibir o desenvolvimento de fungos e bactérias, devido à ligação a carboidratos na superfície das células destes microrganismos. Este trabalho teve o objetivo de purificar a lectina de Canavalia brasiliensis, avaliar a atividade e antibacteriana e modulatória da lectina frente às cepas padrões e multirresistentes de S. aureus, E. coli e P. aeruginosa. A lectina foi extraída em NaCl 0,15 M 1:10 (p/v), sob agitação constante durante 4 h, sendo purificada em matriz de Sephadex G-50. Para atividade antibacteriana foi determinada a Concentração Inibitória Minima (MIC) e utilizado a concentração subinibitória (MIC/8) para avalição do efeito modulador de antibióticos. O teste de inibição da atividade hemaglutinante revelou que a lectina Conbr apresenta especificidade por D-Glicose. O valor da MIC foi ≥1024 µg/mL. Quando utilizada a lectina junto com a gentamicina frente a S. aureus, houve um antagomismo, mesmo resultado obtido quando associado ao imipenem. Frente a P. aeruginosa a modulação não apresentou resultados significantes. Para E. coli houve antagonismo quando foi utilizado juntamente a lectina e o antibiótico gentamicina. A lectina Conbr não apresentou efeito antibacteriano direto frente às espécies testadas. Assim, novos estudos tentarão mostrar como a lectina Conbr pode interagir com as estirpes testadas. 


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Apresentação
Última alteração
06/10/2017