VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE DE FITOQUÍMICOS EM AMORA-PRETA (Rubus spp.) LIOFILIZADA.

Cosma Raissa Bezerra do Nascimento, Magna Lameiro, Claudia Araujo de Marco, Maria Inês Machado

Resumo


A amoreira-preta (Rubus spp.) possui uma quantidade apreciável de fitoquímicos que inibem a formação de substâncias reativas, as quais estão associadas à incidência de doenças relacionadas com o estresse oxidativo. Os pigmentos, que conferem a coloração atraente à fruta, possuem baixa estabilidade frente a algumas condições do meio, como pH neutro e alcalino, alta temperatura e presença de luz. Este trabalho objetivou avaliar determinações dos compostos fenólicos, os carotenoides e antocianinas totais das frutas “in natura” comparando-as com as desidratadas pelo processo de liofilização. Utilizou-se frutos no ponto máximo de maturação, onde após serem colhidas, foram refrigeradas, liofilizadas e armazenadas em embalagens de polietileno durante três meses sob congelamento (-14±2°C).Os resultados para fruta “in natura” e fruta liofilizada quanto aos teores de de antocianinas(expressos em mg de cianidina 3-glicosídeo.100g-1 do fruto), foram de 92,20 e 48,03 respectivamente, para fenóis totais os teores expressos em mg de ácido gálico.100g-1 de fruta “in natura” foi de 668,13 e de fruta liofilizada foi 536,52. Para carotenoides totais expressos em µg de β-caroteno.g-1 de fruta foi de 4,1 e 3,5 respectivamente.Os frutos de amora-preta liofilizados, submetidos a um armazenamento congelado por um período de três meses, apresentaram uma melhor estabilidade com relação aos carotenoides totais, com redução de 14,64%, já os fenóis totais, reduziu em 20,00% , havendo também redução de 52,1% quanto ao conteúdo de antocianinas, portanto, sendo considerado este último composto o mais influenciado pelo processamento, o qual visa o aumento de vida útil desta matéria prima para uso posterior em elaboração de produtos.

 

 

 


 


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Apresentação
Última alteração
10/10/2017