O Aedes aegypti e Aedes albopictus são as espécies do gênero Aedes que possuem a capacidade de transmitir dengue e outras arboviroses como Chikungunya, Zika e febre amarela. O controle químico é amplamente utilizado e o uso indevido pode provocar danos ambientais e gerar resistência dos vetores. Objetivou-se identificar a potencialidade larvicida do óleo essencial de aroeira (M.urundeuva) sobre larvas de Aedes aegypti. O óleo essencial de folhas de aroeira, foi extraído pelo método de hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger. Para a obtenção de ovos do inseto vetor foram utilizadas armadilhas do tipo ovitrampas, instaladas na cidade de Crato-CE. O bioteste foi realizado no Laboratório de Entomologia Agrícola da UFCA. Foi realizada uma avaliação com o óleo essencial em cinco níveis de concentração (0, 50, 100, 150 e 200 ppm) e quatro repetições. Após 12, 24, 48 e 72h de exposição aos tratamentos, o número de larvas mortas foi registrado sendo consideradas mortas aquelas que não apresentavam movimento quando estimuladas com a pipeta de Pasteur. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizados (DIC). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as suas médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A concentração de 200 ppm apresentou a maior eficiência na mortalidade das larvas, com 87,5% nas primeiras 12h e eficiência total de 95%. O óleo de M. urundeuva foi eficiente no controle de larvas de, especialmente no período de 12h.