ANALISE DA EMERGÊNCIA DE SEMENTES GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIARIA

Rita de Cassia Alves de Brito Ferreira, Jucivânia Cordeiro Pinheiro, Yanka Jordânia Leite Amorim, Juan Carlos Alvarez-Pizarro

Resumo


As sementes do gênero Brachiaria são as mais plantadas no país e as mais exportadas, sendo seu potencial germinativo de importância para ser avaliado. Portanto, o trabalho visou analisar o poder germinativo de sementes de gramíneas do gênero Brachiaria para seu uso na instalação de pastagens. Para esse experimento foram utilizadas duas espécies: B. brizanta (cultivares Marandu, Xarães e Piatã) e B. decumbes cv. Basilisk. Foram utilizadas 100 sementes de cada cultivar, as quais foram selecionadas, pesadas e esterilizadas com uma solução de NaClO a 5%. As sementes foram distribuídas em 5 copos descartáveis (20 sementes em cada copo) de material transparente de 200 ml, com furos em sua base para permitir a drenagem e evitar a compactação do substrato. Como substrato foi utilizado a vermiculita, que é um material inerte, a qual foi umedecida com água destilada. O teste teve duração de 10 dias, tempo no qual houve constância na germinação. Durante esse período, as sementes foram irrigadas diariamente com água destilada, sendo que no primeiro e quinto dia utilizou-se CaCl a 0.5 mM a fim de aumentar o potencial germinativo. Contagens diárias foram feitas para se estimar a emergência. O peso das sementes das diferentes cultivares foi bastante parecido, exceto para cv. Marandu, que apresentou um peso bem mais baixo do que as outras cultivares. Do mesmo modo, o nível de emergência desta cultivar também foi menor do que as outras, pois apenas 9% das sementes germinaram. As demais cultivares apresentaram percentuais médios de emergência de 33% a 64%. Comparando as duas espécies, a espécie B. brizanta, teve resultados melhores de emergência que B. decumbes. Quando considerou-se as cultivares, a de melhor resposta ao teste foi a cultivar Piatã. Portanto, as duas espécies do capim Brachiaria tem um adequado poder germinativo, porém corroboramos que a cultivar Marandu, tem baixa germinação e se faz necessário mais testes que visem a quebra da dormência das suas sementes.

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Apresentação
Última alteração
15/10/2017