As espécies do gênero Brachiaria possuem grande sucesso como gramíneas forrageiras, por outro lado; o desafio dos pesquisadores é selecionar cultivares cada vez mais tolerantes a salinidade,  grande problema de solos brasileiro. Portanto, o trabalho visou avaliar o desenvolvimento de quatro diferentes cultivares de Brachiaria submetidas ao estresse salino. Foram avaliadas duas espécies: B. brizanta (cultivares Marandu, Xarães e Piatã) e B. decumbes cv. Basilisck. Primeiramente, as sementes foram cultivadas em vermiculita para observar-se a germinação. Após dez dias, quinze plantas de cada cultivar foram transferidas para bacias contendo solução nutritiva e cultivadas durante uma semana. Depois, as plantas foram selecionadas e transferidas individualmente para baldes e submetidas aos tratamentos T1 (controle) e  T2 (salino com NaCl a 100 mM). Cada tratamento consitui-se de quatro repetições. Após nove dias de estresse, observou-se que as plantas salinizadas perderam rapidamente a sua turgidez, indicando sensibilidade ao nível de salinidade testado. As plantas foram separadas em parte aérea e raízes para fazer a pesagem e analisar o peso da massa verde e da massa seca. Constatou-se o melhor desenvolvimento da maioria das cultivares submetidas ao T1. Contudo a espécie B. decumbes cv. Basilisk apresentou menor desenvolvimento tanto da parte aérea como das raízes. Já no T2, a cv. Basilisk destacou-se pela menor redução de desenvolvimento quando comparado com o controle e, a cv. Piatã pelo maior peso de matéria fresca em ambos os tecidos. Conclui-se, então, que as cultivares estudadas do gênero Brachiaria apresentam baixa tolerância ao estresse salino, sendo portanto, necessária pesquisas e mais estudos que visem a seleção de cultivares tolerantes desta importante cultura.