A abobrinha-italiana (Curcubita pepo), da família das cucurbitáceas é uma das hortaliças de maior valor econômico para o Brasil, devido a sua aceitação principalmente na região sul do país, além da facilidade de cultivo e ciclo relativamente curto, cerca de 80 dias. Conhecida como “abóbora de moita” é uma planta com caule herbáceo assim como outras espécies de cucurbitáceas e apresenta hábito de crescimento ereto. O espaçamento das plantas é um fator muito importante quanto à produtividade das culturas, sendo a densidade bastante importante no rendimento final. Desse modo, este trabalho objetivou-se avaliar na cultura da abobrinha italiana a influência do espaçamento na produtividade e tamanho dos frutos. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal do Cariri (UFCA), em Argissolo Vermelho Amarelo, com textura arenosa. O experimento foi desenvolvido em delineamento em blocos casualizados, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos espaçamentos entre as plantas (20, 30, 40 e 50 cm). As mudas de abobrinha foram produzidas em bandeja com 128 cédulas e trasplantadas no campo com espaçamento entre fileiras de um metro, com irrigação por fita gotejadora com vazão de 7,5 L m^-1. As únicas práticas culturais executadas foram capinas para controle de invasoras. A colheita para análise foi realizada em forma parcelada, conforme maturação dos frutos. As variáveis analisadas foram o comprimento, diâmetro e massa dos frutos e a produtividade. Os resultados demonstraram que o comprimento e massa dos frutos não sofreram efeito dos tratamentos, com valores médios de 24,1 cm e 475 g, respectivamente. O diâmetro sofreu efeito significativo, com maior valor para o espaçamento de 40 cm entre plantas, diferindo apenas de 30 cm. A produtividade também foi similar entre os espaçamentos com valores médios de 17,4 t ha^-1. Desta forma, conclui-se que o espaçamento entre as plantas não surtiu efeito sobre os frutos e produtividade da abobrinha.