Políticas das Modalidades

GT 1: Epistemologia, Metodologia e Aprendizagem em Gestão Social

Este tema engloba as discussões em torno dos desafios e agendas nos processos de construção do conhecimento em gestão social e controle social, por meio dos processos de formação, extensão e pesquisa. Considerando que o campo da gestão social vem se expandindo e se institucionalizando, são bem-vindos trabalhos que analisem aspectos epistemológicos e metodológicos da gestão social, bem como experiências práticas de formação.

Diretores
  • Airton Cançado, Universidade Federal do Tocantins - UFT
  • José Pereira, UFLA
  • Lauro Pinheiro, UFT - Universidade Federal do Tocantins
  • Fernando Tenório, EBAPE/FGV
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GT 2: Economia Solidária, Bens Comuns e Inovação Social

As temáticas da Economia Solidária, dos Bens Comuns e da Inovação Social, remetem a um amplo universo de experiências de gestão social, baseado em iniciativas de grupos, organizações e políticas públicas, cujo propósito tem sido a busca de soluções para problemas enfrentados por diversos grupos sociais e populações nos mais variados territórios. Muito embora sua diversidade de experiências, seus aspectos comuns parecem residir tanto no modo como se articula economia, democracia e solidariedade em tais práticas, quanto nas discussões teóricas que são suscitadas, nos fazendo refletir sobre a necessidade de novas abordagens para o enfrentamento dos problemas contemporâneos. Imersos em uma economia global que prioriza o acúmulo irracional da riqueza socialmente produzida, os empreendimentos de economia solidária, os processos de gestão dos bens comuns e a demanda por inovação social são desafiados a apresentar alternativas para o desenvolvimento territorial a partir de lógicas distintas capazes de consolidar novos padrões de gestão da produção e da distribuição da riqueza, associadas ao reconhecimento social dos seus agentes. Este desafio se mostra ainda mais pertinente e agudo no cenário que se desenha no Brasil e no mundo, que coaduna políticas de cunho conservador e medidas econômicas restritivas de um desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente sustentável. Para as discussões em torno dos três eixos propostos, receberemos trabalhos que apresentem experiências e debates teóricos pertinentes ao tema, incluindo apresentação de pesquisas concluídas ou ainda em desenvolvimento. Nosso objetivo é agrupar pesquisadores em níveis distintos de desenvolvimento, para o debate das perspectivas teóricas e das práticas dentro deste campo comum de diálogo.

Diretores
  • Marconi Andrade, Universidade Federal de Alagoas
  • Ian Castro, Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Gestão do Desenvolvimento Territorial da Universidade Federal da Bahia
  • SANDRO SILVA, IPEA
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GT 3: Empresas Sociais e Negócios de Impacto

No campo do empreendedorismo social emergem organizações que buscam utilizar-se de práticas comerciais e financeiras do setor privado em atividades que tem por objetivo contribuir com demandas sociais e ambientais. Há inúmeras definições e termos em curso, tais como negócios sociais, empresas sociais, negócios inclusivos, negócios de impacto, entre outros. Assim, esse GT busca por pesquisas que colaborem com avanços teóricos e empíricos de tal forma a que se possa compreender, com mais clareza, tais organizações. Perspectivas teóricas com base em Amartya Sen – Desenvolvimento como Liberdade, assim como Organizações Híbridas, Paradoxo Organizacional, Tensões e Dilemas em processo decisório, modelos organizacionais e de negócio, gestão social em organizações híbridas, entre outras, são bem-vindas. Estudos de Caso e Casos de Ensino com base nessas organizações são relevantes, assim como relato de práticas de gestores que atuam nesse campo, inclusive nas organizações de apoio, tais como incubadoras, aceleradoras, Fundações, Institutos e afins.

Diretores
  • Graziella Comini, Universidade de São Paulo
  • Edson Sadao Iizuka, Centro Universitário FEI
  • Ruth Soriano de Mello, PUC-Rio
  • LUIZA TEIXEIRA, UFBA
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GT 4: Análise e Avaliação de Políticas Públicas

Esse GT compreende que políticas públicas (policy) é um objeto polissêmico e multidisciplinar com diferentes acepções, da mais tradicional e “estadocêntrica” ("o governo em ação"), às mais contemporâneas e “sociocêntricas” que compreendem a multiatorialidade em torno da solução de problemas públicos e da oferta de bens e serviços públicos. Espera-se que sejam apresentados trabalhos sobre análise ou avaliação de políticas públicas (sociais, econômicas, culturais etc) em diferentes estágios, com múltiplas abordagens teórico-metodológicas buscando correlacionar com as lógicas da gestão social. Podem ser submetidos trabalhos teóricos e empíricos que, preferencialmente, tratem de temas emergentes como abordagens pós-positivistas, relação entre politic e policy, implementação, extinção, meta-avaliação, monitoramento, desafios e o futuro dos sistemas federativos de políticas públicas, judicialização, financiamento, intersetorialidade, interseccionalidade, entre outros.

Diretores
  • Edgilson Araújo, Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Carla Bronzo, Escola de Governo - Fundação João Pinheiro
  • ALCIDES GUSSI, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
  • Luiz Macedo Bessa, Universidade de Brasilia
  • Verônica Marques, Centro Universitário Tiradentes - Unit/AL
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GT 5: Meio Ambiente e Desenvolvimento do Território

O desenvolvimento territorial depende da articulação entre diversos atores e esferas de poder, tais como aqueles pertencentes à sociedade civil, ao mercado e ao governo. O conceito de sustentabilidade, quando pensado em articulação com o desenvolvimento territorial, tem como referência o espaço geográfico que não é dado, mas construído. A visão do território coloca ênfase na maneira como uma sociedade utiliza os recursos territoriais de que dispõe em sua organização produtiva e, portanto, na relação entre sistemas sociais e ambientais. Este grupo de trabalho está interessado em entender como são negociados e garantidos direitos (humanos e não-humanos) em contextos constituídos por conflitos de interesses, situações de restrições, deslocamentos, perdas, crises e desastres, dentre outros fenômenos que podem ser analisados a partir da perspectiva territorial. Busca-se discutir como se desdobram esses processos na construção de projetos de desenvolvimento que respondam às necessidades de diferentes realidades sócio históricas dos territórios, considerando-se a diversidade e expectativas das comunidades, grupos locais e diferentes tipos de movimentos sociais e ambientais. Algumas temáticas que estão relacionadas a esse GT são: Sustentabilidade; Relações entre Estado, Mercado e Sociedade Civil na Sustentabilidade; Movimentos Ambientais; Território; Desenvolvimento Local; Sustentabilidade na Gestão de Cidades; Gestão Ambiental; Políticas Públicas Ambientais; Inovação Socioambiental; Consumo e Sustentabilidade; Conflitos Socioambientais; e Direitos de Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento. Todos os tipos de recortes metodológicos de investigação, desde a pesquisa qualitativa, passando pela pesquisa engajada até chegar na pesquisa quantitativa são bem-vindos no GT.

Diretores
  • Sylmara Gonçalves Dias, Universidade São Paulo
  • Armindo Teodósio, PUC Minas
  • Mario Vasconcellos Sobrinho, Universidade Federal do Pará
  • Luciana Ziglio, Universidade de São Paulo
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GT 6: Democracia, Participação e Gestão Social

A crise das democracias na atualidade recoloca a necessidade de se estimular processos participativos de tomada de decisão, seja no setor público ou privado. As decisões compartilhadas nos ambientes de trabalho, nas escolas, nas organizações da sociedade civil e nos bairros foram vistas pela literatura sobre teoria democrática e participação como algo imprescindível para o aprendizado da democracia e o fortalecimento das instituições democráticas. O Brasil se tornou referência, desde a Carta Constitucional de 1988, em diferentes arranjos institucionalizados de participação de atores da sociedade civil em interação com atores estatais, na formulação, na gestão e no controle de políticas como são exemplos o orçamento participativo, os conselhos gestores, as conferências de políticas, as audiências públicas e outros formatos. Além desses espaços, a sociedade civil brasileira tem se mobilizado de outras formas: profissionais que defendem e implementam experiências de participação no ambiente de trabalho; coletivos que se articulam por mais democracia e ocupação dos espaços públicos; ativistas que buscam manter abertos os canais públicos de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Mas as mudanças no mundo do trabalho, esvaziado de lugares comuns de produção, e as mudanças na sociedade em geral, dominada por uma lógica individualista e privatizante potencializada pelo acirramento do conflito político, tornam mais remotas as práticas participativas de tomada de decisão. Este GT pretende receber contribuições teóricas e estudos de caso que contribuam para o conhecimento de experiências participativas – seus sucessos, limites e desafios - no atual contexto brasileiro, tanto em setores públicos como privados.

Diretores
  • Carla Martelli, Universidade Estadual Paulista UNESP
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GT 7: Tecnologia Social, Democracia e Gestão Social

O objetivo deste Grupo de Trabalho é promover um intercâmbio entre diferentes reflexões e experiências que busquem avançar na democratização do processo de geração de tecnologias, tendo como resultado a formação de espaços coletivos que fortaleçam a organização social e a elaboração de políticas públicas e projetos voltados à melhoria das condições de trabalho e vida da maioria da população. O campo da Tecnologia Social parte de uma visão crítica à suposta neutralidade da ciência e da tecnologia para estimular formas mais horizontais, cooperativas e democráticas de desenvolvimento de soluções tecnológicas que devem ser elaboradas, desenvolvidas e apropriadas pelos próprios trabalhadores e moradores dos territórios em que serão aplicadas. Considerando que a principal transformação proposta pelo movimento da Tecnologia Social está ligada não ao artefato tecnológico em si, mas ao processo participativo e de troca de saberes com que se realiza a construção da ferramenta/tecnologia, difundir esse debate no campo da Gestão Social nos parece muito importante de forma a romper a visão tecnicista tradicionalmente vista em universidades e setores públicos. Esperamos, portanto, receber trabalhos que reflitam e apresentem diferentes práticas, nas diversas regiões do país, e que estejam conseguindo aprofundar processos de democratização do desenvolvimento tecnológico em diálogo com trabalhadores rurais e urbanos, comunidades tradicionais, cooperativas e empreendimentos da economia solidária, organizações e movimentos sociais.

Diretores
  • Felipe Addor, Soltec/UFRJ
  • Denise Gutierrez, Universidade Federal do Amazonas
  • Davis Sansolo, Universidade Estadual Paulista
  • Bruna Vasconcellos, UFABC
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GT 8: Crise da Democracia, Sociedades em Movimento e Experiência Pública

No período de crise que atravessamos, fortemente marcado por escaladas autoritárias, no cenário nacional e mundial, chama atenção o esvaziamento das instituições democráticas. A existência periódica de eleições, independência aparente dos três poderes, pluralidades de partidos políticos, mídia “livre” – marcas caraterísticas das democracias liberais – permanecem como meros simulacros, enquanto o significado do conceito de democracia se torna objeto de disputa teórico-política, assim como a própria prática democrática. Nessa situação, enquanto os usos instrumentais da participação se dissipam, escancaram-se os ataques às instituições da democracia participativa, o fortalecimento de dispositivos excludentes e a fragilidade das relações construídas entre Estado e Sociedade em ciclos anteriores, relações pautadas, ao menos pretensamente, nos pressupostos de colaboração e co-criação como caminhos não apenas possíveis, mas necessários. Este novo contexto sociopolítico, complexo e desafiador, produz o desenvolvimento de novas perspectivas, atitudes, posturas, estratégias, e experimentações, por um amplo leque de atores. Não apenas movimentos sociais, mas “sociedades em movimento”, coletivos insurgentes em busca não só de inclusão via representação, mas de autodeterminação. No que diz respeito aos processos sociais de produção do conhecimento e do fazer políticas públicas, um dos caminhos possíveis é pensar tal fazer como fluxo multiatorial que instaura contextos de experiência pública, nos quais diferentes racionalidades em ação podem ser capazes de construir projetos de futuro comum mais amplos e democráticos. Diante disso, este GT convida reflexões críticas e interdisciplinares, que lancem luz sobre as experiências públicas, práticas socioculturais, estéticas e/ou artísticas – institucionalizadas ou não, que problematizem o alcance e os limites de experimentações multiatoriais; que explorem novas abordagens críticas teórico-metodológicas no campo de estudos em políticas públicas e gestão social. Assim, esse GT convida ao debate, em particular, pesquisas implicadas que busquem: 1. Refletir e ampliar discussões teóricas sobre democracia, participação, sujeitos em participação e/ou experiência pública. 2. Indagar processos de resistência para a manutenção dos espaços participativos existentes e de ressignificação em curso para que não seja perdido o enorme patrimônio politico de luta que levou até a sua conquista e estruturação. 3. Mapear e refletir sobre a existência de “novos sujeitos”, no cenário das pós-democracias contemporâneas, que estejam experimentando novos repertórios de ação e novas gramaticas para se fazer presentes e atores desses tempos de neoautoritarismo.

Diretores
  • Rosana Boullosa, Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Valéria Giannella, UFSB
  • Janaina Lopes Pereira Peres, Universidade de Brasília
  • Ana Paula Martins, Universidade de Brasília
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GT 9: Economia do Compartilhamento e Gestão de Empreendimentos Baseados em Acesso, Colaboração e Partilha

Na Economia do Compartilhamento se inserem tipos organizacionais, sejam práticas de negócios complexas ou grupos associativos, físicos e/ou em plataforma de internet, que trafegam entre caminhos mais mercadológicos - na perspectiva de ampliação de acesso - e mais comunitaristas - regulados pelo valor do laço social - ou mesmo híbridas, cujas transações se fundamentam no compartilhamento, alternativamente à propriedade de ativos, bens ou serviços. Portanto, contemplam o escopo deste GT trabalhos que se proponham a apresentar e discutir: (i) as ações coletivas, colaborativas, compartilhadas, partilhadas em pares, acessadas em conjunto, de bens-comuns que navegam sob o conceito de economia do compartilhamento, bem como sua evolução e fatores de expansão; (ii) as questões sociais, culturais, econômicas, políticas, legais, educacionais, ambientais, tecnológicas e de trabalho advindas ou decorrentes da economia do compartilhamento, assim como as mudanças nas sociedades contemporâneas a partir da evolução do conceito; (iii) os aspectos da gestão e governança de iniciativas que se inserem na economia do compartilhamento e/ou que façam uso de abordagens e lentes de análise plurais que busquem correlacioná-la com outras temáticas a ela referentes; (iv) os temas correlatos tais como economia da dádiva, partilha, consumo colaborativo, acesso, bens comuns, turismo de base comunitária, economia distribuída, entre outros, assim como as diferentes ferramentas e formas organizativas de compartilhamentos (coworking, colodging, ridesharing, ridehailing, crowdlearning, crowdfunding etc) que impactam em políticas públicas, regulação, negócios, cidades e movimentos sociais; e, (v) sobretudo, as reflexões críticas que busquem explicar quais potenciais e desafios a economia do compartilhamento carrega e quais contradições ela (re)cria, analisando exploração, desigualdade e transformações de dinâmicas da vida social.

Diretores
  • Daniela Costa-Nascimento, PUC Minas/ UNA
  • Carla Gomez
  • Jeová Júnior, Universidade Federal do Cariri
  • Francisco Ramalho, UFBA
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GT 10: Ação Pública e Gestão Social Democrática

O objetivo deste GT é discutir estudos teóricos e empíricos sobre dinâmicas de ação pública que propiciem uma gestão social democrática co-produzida a partir da relação entre Estado e sociedade. Trata-se mais especificamente de abordar pesquisas que explorem a interface dessa ação pública com as políticas públicas, sendo essas compreendidas enquanto intervenções que respondem aos problemas públicos, a partir da interação e articulações transversais entre distintos atores governamentais e não governamentais em arenas públicas. A integração dessas noções suscita reflexões sobre temáticas como: (1) ações coletivas e inovações sociais em arenas públicas para construção de respostas aos problemas públicos; (2) diferentes formas de ação pública e sua relação com a gestão social democrática, com a democracia participativa e com as políticas públicas; (3) práticas de articulações transversais e superação da fragmentação dos processos gestionários; (4) dinâmicas que conectem políticas e equipamentos públicos à ação coletiva e demandas territorializadas, (4) processos de co-construção de conhecimento na ação pública e nas políticas públicas; (5) interface entre as ações coletivas da sociedade civil, a ação pública e as políticas públicas, numa perspectiva de fortalecimento da democracia e de promoção de estilos mais sustentáveis de desenvolvimento; e,(6) construção de instrumentos de ação pública e inovações sociais para o fortalecimento democrático. A proposta se origina de estudos e debates que vem sendo realizados em laboratórios e grupos de pesquisa no Brasil e em redes internacionais, com ênfase no estudo da Ação Pública, pautada pelas vertentes teóricas da Sociologia dos Problemas Públicos e da Ação Pública, do Pragmatismo e da Sociologia Pragmática, sobretudo de língua francesa. Convidamos pesquisadores que desenvolvam estudos teóricos ou empíricos voltadas para criação ou o fortalecimento de alternativas que tornem os governos mais permeáveis à influência de novos atores nos processos decisórios e à criação de processos transversais que estimulem capacidades de mediação e construção coletiva por meio de interações socioestatais em âmbito local, territorial, nacional ou transnacional. Os autores engajados nesta proposta de grupo de trabalho procurarão responder: O que temos aprendido com as dinâmicas de interação entre sociedade e Estado? Como a crise da democracia representativa afeta iniciativas de gestão social democrática? Que tipo de respostas ou inovações sociais emergem territorialmente para lidar com problemas públicos complexos e como interagem com políticas públicas? Quais são os instrumentos, estratégias e tecnologias comumente mobilizadas? Como atores societais e estatais têm se organizado para mobilizar essas construções? Quais conflitos e controvérsias moldam os jogos de poder entre os atores? Como desenvolver políticas públicas que possibilitem ajustes necessários para atender a contextos diversos?

Diretores
  • Carolina Andion, Centro de Ciëncias da Administração e Socioeconômicas (ESAG) da Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Zilma Borges, Fundação Getulio Vargas Departamento de Gestão Pública
  • Fernanda Bravo Cruz, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional (PPGDSCI) Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) Universidade de Brasília (UnB)
  • DORIANA DAROIT, Universidade de Brasília
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GT 11: Religiosidades, Gestão Social e Desenvolvimento

O presente GT interessa-se por pesquisar (artigos e relatos de experiências) baseados na interação entre as religiões (e religiosidades) e a gestão social, um exercício que para além dos aspectos empíricos almeja compreender o potencial das religiões e das religiosidades nos processos de organização, arranjos e ressignificações social dos territórios, algo que reverbera em possibilidades de emancipação de sujeitos, diálogos e conflitos interculturais, circulação de pessoas, crenças e ideias e a economia do sagrado. A gestão social decorrente dessas interações traz nos seus itinerários uma miríade de trilhas e tramas do desenvolvimento, algo que se perfaz tanto em ganhos substantivos como em termos utilitários. No campo das religiões e das religiosidades organizam-se territórios, pessoas, lugares, estimas, memórias e sentidos do patrimônio material e imaterial. Entre a fé que remove montanhas e as montanhas que movimentam a fé, um campo de estudos que guarda a dupla face de janus da nossa contemporaneidade mundo.

Diretores
  • Ilzver Oliveira, Universidade Tiradentes
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GT 12: Gestão Social e Educação para o Desenvolvimento

A gestão democrática das instituições educacionais é a outra face da construção da qualidade social da educação. Com razão, o documento de trabalho da CONAE, Conferência Nacional da Educação, 2014, situa os dois temas em sequência, denominando-os eixos. Primeiramente, o eixo 4 evidencia a educação de qualidade como parte do projeto social das microfísicas regionais e da nação e compreende sujeitos e instituições num movimento de articulações sociais que tanto os mantêm quanto os transformam. Nesse movimento de aprendizados e compartilhamentos se compreende o progresso social e as perspectivas para o desenvolvimento social, econômico e cultural. Destarte, as articulações, sistemáticas e assistemáticas de sujeitos e instituições acumulam e enriquecem a cultura e os projetos suportados por pedagogias que ativam a autonomia e, portanto, autoria e a liberdade dos sujeitos da educação, educadores, educandos e demais profissionais de suporte educacional. Ato contínuo, no eixo 5 tem-se que “É preciso romper com as práticas autoritárias e centralizadoras que ainda são arraigadas na cultura política da sociedade” (p.80), de que decorre a proposta de marcos relevantes na gestão institucional: o controle social e sua transparência, inclusive dos recursos, a prática de eleições diretas, a composição paritária de órgãos de controle e desenvolvimento, a liberdade na construção, apropriação e compartilhamento do conhecimento, bem como a autonomia na organização e no cumprimento do currículo de estudos e atividades, planos, programas e projetos de trabalho. O texto dos educadores e demais profissionais da educação busca a homologia entre a práxis educacional e a práxis política, capazes de garantir progresso e desenvolvimento integrados. Gerir um processo crescentemente democrático em educação significa construir a qualidade do trabalho cultural coletivo (já pensado no documento dos pioneiros de 1932), pois somente relações sociais autonomizantes (e portanto democráticas) motivam a existência fecunda de construtos de qualidade reconhecida. Temas de pesquisa esperados para o GT: a sistematização educacional como ampliação da ação cultural na sociedade; a educação como prática de cultura política; educação como resultado de gestores plurais: instituição, profissionais e comunidades; educação como sinalizadora de mudanças de qualidade do desenvolvimento social; educação e cultura na história: o reencontro do autoritarismo e os sinais de liberdade; currículo de estudos da educação básica como projeção da vida política regional e nacional; currículo universitário de estudos como projeto de gestão na sociedade democrática; construção curricular (em qualquer nível/etapa) como indicador do modo de construção da sociedade democrática; crítica do projeto Future-se (MEC, 2019) em face da tríade entendida como gestora das instituições: gestores eleitos, professores/as, profissionais de suporte educacional e comunidade onde se insere a instituição.

Diretores
  • Luiz Alves, UMESP
  • Dunia Comerlatto, Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • LUCIANO JUNQUEIRA, PUCSP ( PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO)
  • Rodrigo Motta, PUC-SP
  • Roberto Padula, PUC-SP
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GT 13: Precarização do Trabalho, Economia do Compartilhamento e Gestão Social

A discussão acerca da flexibilidade da legislação trabalhista deve considerar o processo de reestruturação produtiva pela incorporação de novas tecnologias, além de novas formas de organizar, gerir e controlar o trabalho. Atualmente, tal flexibilidade ocorre no contexto da economia de compartilhamento, economia peer-to-peer, economia colaborativa, economia de plataforma, economia “gig” ou “uber” economia, o que traz nova forma de relação entre organizações, trabalhadores, sociedade e Estado. O conceito de “uberização” faz referência ao pioneirismo do modelo da Uber, ilustrando as características do trabalho intermitente que se propõe flexível e independente, gerido por plataformas digitais particulares e sua lógica de algoritmos, sob o discurso do empreendedorismo e de eventuais benesses do avanço da tecnologia da informação. Tal cenário tende a intensificar a precarização do trabalho que fere princípios de dignidade humana por meio da perda de direitos sociais básicos, além de impactos subjetivos face às identificações sociais pela percepção de transitoriedade e descartabilidade do processo social. Relevante destacar também o papel social das organizações que contratam esses trabalhadores na ideia de que “a existência de empresas sustentáveis é uma condição para a promoção do trabalho decente e que, por outro, o trabalho decente é uma condição necessária para a sustentabilidade das empresas” (OIT, 2015, p. 42). Com isso, este GT pretende receber trabalhos nas seguintes temáticas: - Perspectivas de carreiras para trabalhadores de aplicativos; - Precarização das relações de trabalho e economia de compartilhamento; - Tecnologias, relações de trabalho e gestão social; e - Identidades sociais e subjetividades em trabalhos precários."

Diretores
  • Angela Lucas, Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Ciências Aplicadas
  • Victor Martinez, Escola Superior de Propaganda e Marketing ESPM
  • Rodrigo Moraes, Universidade Federal de Goiás
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GT 14: Tecnologias Sociais, Saberes Populares e Questões Climáticas

Este eixo aglutina interesse por tecnologias sociais (produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis e inovadoras, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social), ou ainda outras soluções para questões socioambientais desenvolvidas a partir de demandas e propostas de resolução da própria comunidade e do conhecimento tradicional, que possam representar possíveis propostas de contribuição para a mitigação climática (redução de emissão de gases do efeito estufa), adaptação de populações frente a questões climáticas ou ainda que promovam a resiliência de territórios (urbanos ou rurais) frente a eventos climáticos. O objetivo é discutir experiências concretas de formas de enfrentamento de questões climáticas, desenvolvidas por organizações não governamentais, universidades, grupos populares, etc., em interação com as comunidades envolvidas, que possam ser compreendidas como boas práticas a serem compartilhadas em territórios de vulnerabilidade climática. Assim, espera-se receber trabalhos que versem sobre pesquisas e práticas como: soluções locais para redução da emissão de gases do efeito estufa em processos produtivos e/ou em atividades cotidianas; possibilidades de ações de adaptação para questões ligadas a aumento de temperatura, redução de ofertas de alimentos, escassez de água, entre outras; propostas para aumentar a resiliência das comunidades frente a eventos climáticos extremos, como inundações e secas, e estresses crônicos, como a falta de conhecimento sobre a temática climática e ambiental.

Diretores
  • Luís Assad, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade - IABS
  • Andréa Ventura, Universidade Federal da Bahia
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GT 15: Movimentos Sociais e Ação Coletiva em Comunidades Tradicionais

O GT sob o tema “Conhecimento, Saberes e Trabalho – práticas em Gestão Social dos povos da Floresta, dos Rios e dos Campos” objetiva analisar a geração, conservação, preservação e transmissão de conhecimentos, saberes e formas de trabalho de comunidades locais (Unidades de Conservação, Ribeirinhos, Quilombos, Terras Indígenas, Reservas Extrativistas, Assentamentos de Reforma Agrária, Geraizeiros, dentre outros Povos Originários e Comunidade Tradicionais) e suas interfaces com a Gestão Social. A relevância da temática ganha capilaridade pela efervescência de experiência que apontam alternativas ao desenvolvimento capitalista, e que encontra insuficientes espaços acadêmicos. Concomitantemente, estas iniciativas e suas populações tradicionais e originárias, especialmente da Amazônia, encontram-se diante do avanço do desmatamento, grilagem de terras, presença de grandes projetos e indústrias em terras de Floresta, Campos e Ilhas que as colocam fragilizadas e pressionadas. Neste sentido este GT pretende propiciar e trazer à tona, a) valorização da cultura, das questões socioambientais, o fortalecimento dos saberes locais com inovações, e b), ‘empoderar’ os indivíduos dos processos de aprendizagens dialógicas que aproximem experiências em Gestão Social, no qual o ambiente e as condições locais são postas interdisciplinarmente, em um olhar mais de perto a realidade das comunidades e de suas lutas. A guisa de conclusão, transversalmente este GT incorpora temas de educação ambiental, gestão de conhecimentos, trabalho extrativista, novas relações de trabalho de povos originários e comunidades tradicionais, os grandes projetos do capital, organizações e racionalidades na Amazônia, economia solidária e inovações sociotécnicas. Esta linha preocupa-se em resgatar e registrar métodos, técnicas e tecnologias desenvolvidas localmente e experiências que possam ser debatidas e divulgadas, com intuído de valorizar o conhecimento local e empírico para o conhecimento técnico-científico.

Diretores
  • Raoni Azerêdo, Universidade Federal do Oeste do Pará /Campus Alenquer
  • NELSON MORAES, UNESP
  • SANDRO SILVA, IPEA
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GT 16: Extensão Universitária, Controle e Gestão Social no Desenvolvimento Territorial

O GT busca discutir a influência das atividades de extensão universitária no controle e gestão social de territórios focando notadamente nas seguintes ações/eixos temáticos: - Atuações da extensão nos Mecanismos de participação e controle social institucional como Conselhos Municipais de Políticas Públicas, Colegiados Territoriais, Comitês de Bacia Hidrográfica e conferências. - Atuações da extensão no fomento de políticas públicas, parcerias público privado, desenvolvimento de iniciativas como Arranjos Produtivos Locais, destinos turísticos de pluriatividade, experiências de certificação participativa, mercados institucionais e registro de notórios saberes, consórcios intermunicipais, apoio a populações tradicionais. O resultado esperado tem como plataforma a integração de diversos saberes nas formas de construção do conhecimento, desenvolvimento de métodos de análise pensadas desde o conhecimento local (saberes algumas vezes ancestrais), epistemologias, métodos quali-quanti, inclusão da diversidade de ações objetivando ampliar a discussão sobre extensão acadêmica como atividade de aproximação e intermediação da teoria e a pratica nos processos de gestão de saberes. Este escopo constitui uma grade de análise complementar, compartilhada entre avaliadores, no intuito de induzir diversidades de abordagem, organização das discussões e síntese dos conteúdos.

Diretores
  • Mariana Bandeira, UNIVERSIDAD ANDINA SIMÓN BOLÍVAR, ECUADOR Y UNIVERSIDAD ESTATAL DE MILAGRO
  • Carlos Frederico Kraemer, Universidade Federal Fluminense
  • Patrick Maury, NUPEGS/PUC—MG
  • Diná Ramos, DCEEx/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Lamounier Villela, UFRRJ
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GT 17: Gestão Social, Assistência Social e Desastres Ambientais

O objetivo deste GT é refletir sobre os processos de produção partilhada do conhecimento à luz dos saberes mobilizados por agentes sociais interessados em resultados derivados da experiência no e com o território demarcados pela presença perene, sazonal ou de risco de ocorrência de desastres vinculado ao tópico Desenvolvimento Territorial, Meio Ambiente e Comunidades do ENAPEGS 2020. O enfrentamento do conhecimento hegemônico determina a inclusão de apontamentos e representações formulados por grupos outros que não aqueles chancelados pelas instituições e pela universidade, prioritariamente. Apenas uma virada epistemológica — também ela atinente para a própria especificidade diante de outros saberes — pode favorecer a construção de teorias e práticas afirmativas plurais, dialógicas e coletivamente elaboradas desde as urgências e necessidades acenadas pelo território; conceito crucial que ultrapassa sua dimensão geográfica para significar um campo estratégico das políticas públicas de proteção social para grupos atingidos por desastres e calamidades. Assim, o GT receberá artigos, relatos de experiência, trabalhos de conclusão de curso e demais formatos de produção de conhecimentos cujos temas estejam diretamente relacionados com políticas públicas de proteção social em situações de calamidade pública provocadas por desastres ambientais, sejam de caráter hidrológicos, tais como enxurradas, enchentes, deslizamentos; meteorológicos como tempestades, ciclones, furacões; climatológicos, na ocasião de secas, ondas de calor e frio, incêndios florestais, geofísicos/geológicos como erupções vulcânicas e, ainda, desastres decorrentes da ação humana, como a quebra de barragens e incêndios criminosos, até a presença da milícia e do tráfico de drogas e alto índice de letalidade violenta.

Diretores
  • Alice Gambardella, PUCSP
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GT 18: Gestão Social e Políticas Públicas de Economia Solidária

O campo da Gestão Social possui grande interface com o tema da Economia Solidária e das Políticas Públicas, seja no âmbito da sociedade civil, seja no âmbito da administração pública, considerando-se o atual contexto de embates pela permanência da democracia no Brasil. Com esse escopo, pretendemos realizar diálogos sobre pesquisas e práticas em Políticas Públicas de Economia Solidária, tendo a Gestão Social como eixo norteador. Nesse sentido, além de estudos e pesquisas acadêmicas sobre as interfaces existentes entre tais temáticas, o GT também acolherá relatos de experiência que impulsionem reflexões sobre o momento de profundas reconfigurações societais e a própria retração das políticas públicas de caráter social no Brasil, intensificada desde 2015, o que dá relevo à discussão sobre o papel e as estratégias de atuação adotadas pelos atores e instituições sociais, com destaque às formas como têm ocorrido os processos de elaboração e/ou efetivação de ações no campo das políticas públicas. Em suma, esperamos que os trabalhos abordem as diversas problemáticas relacionadas à trajetória, às características e aos significados das políticas públicas em Economia Solidária, com destaque para os seguintes enfoques: Políticas Públicas de formação e/ou Educação em Economia Solidária; Políticas de incentivo à incubação e ao assessoramento técnico de empreendimentos solidários; Gestão social e políticas para o cooperativismo solidário; Marco jurídico da Economia Solidária (legislações existentes e seus distintos modos de regulamentação); Espaços públicos de diálogo e concertação de políticas públicas de Economia Solidária.

Diretores
  • Suely Chacon, Universidade Federal do Ceará
  • Victoria Régia de Paiva, Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afrobrasileira - Unilab
  • Joannes Paulus Forte, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UEVA)
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GT 19: Proteção Social, Gestão Social e Famílias

O objetivo deste grupo de trabalho é agregar pesquisadores que atuem com grupos tradicionais, territórios e famílias a fim de desvelar a relação que se dá entre a gestão social e o espaço vivido e a sobrevivência das culturas e saberes daqueles que habitam os territórios. O grupo aborda a promoção das atividades multiculturais e socioterritoriais como elemento primeiro de proteção social que deve ser priorizado na agenda das políticas públicas de proteção social, de meio ambiente, de trabalho, de comunidade, de famílias, etc., de tal sorte que o desenvolvimento socioterritorial faça prevalecer o fortalecimento destas redes primárias, por vezes, ancestrais de reprodução social, frente ao desenvolvimento econômico per si. A gestão social, nesse sentido, é tida como estratégia que pode delinear uma via de mão dupla equilibrada entre o desenvolvimento do território e a proteção das culturas, isto é, ter o desenvolvimento do território como continuidade, permanência, promoção e prevenção multicultural e não expropriação e dilapidação de recursos naturais e modos de vida. Trata-se, portanto, de um espaço capaz de contemplar multiculturas e múltiplos saberes que revelem o território como elemento estruturante da sua sustentabilidade e, por conseguinte, como vínculo de proteção social.

Diretores
  • ANA ACOSTA, UNIFESP
  • Marinalva Conserva, Universidade Federal da Paraíba
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GT 20: Gestão Social e Saúde Mental

Desde 2004 diversas experiências de inclusão social pelo trabalho na perspectiva da economia solidária têm sido desenvolvidas, no Brasil, no campo da saúde mental. Tal fenômeno se deu em função da parceria estabelecida oficialmente, naquele ano, entre a Coordenação Nacional de Saúde Mental e a Secretaria Nacional de Economia Solidária. Estudos recentes têm mostrado que os modelos de gestão destas experiências podem apresentar grande potencial de inovação social, produção de vida e emancipação social. O objetivo deste GT é discutir as práticas de gestão destas experiências, focalizando os modelos desenvolvidos, referenciais teóricos utilizados, métodos, procedimentos, entre outros. Assim, buscamos contribuir para a ampliação de espaços de reflexão sobre os processos de gestão na interface da saúde mental e da economia solidária, tendo em vista a necessidade de dar maior visibilidade às experiências que constituem o campo da inclusão social pelo trabalho e do cooperativismo social. A proposta é reunir neste GT trabalhos de docentes e/ou estudantes de graduação e de pós-graduação, de gestores e de equipes de projetos de intervenção social, que possam discutir os seguintes temas: -Modelos de gestão nos empreendimentos econômicos solidários do campo da saúde mental; - As potencialidades da autogestão na produção de vida e de emancipação social de pessoas com sofrimento psíquico; - Referenciais teóricos-metodológicos utilizados em práticas de gestão social no campo da saúde mental na interface com a economia solidária; - Saúde Mental e as experiências de inclusão social pelo trabalho; - Programas públicos de geração de trabalho e renda na Saúde Mental.

Diretores
  • Neli Almeida, Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro
  • Isabela Lussi, Universidade Federal de São Carlos
  • MARILIA VERONESE, Unisinos
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GT 21: Culturas, Juventude e Política

A cultura e a criatividade podem ser consideradas dimensões centrais para pensar no desenvolvimento multidimensional, na socialização, na produção de identidades, ação política, estilos juvenis e mesmo a atuação da juventude na cena pública e na transformação de territórios. Inserido neste contexto, este Grupo de Trabalho, busca explorar e discutir as relações que podem ser estabelecidas entre economia criativa, culturas e o protagonismo juvenil nas transformações dos territórios, sejam estes urbanos ou rurais. Seja nas ações da iniciativa privada, pública, ou, na atuação de coletivos podemos destacar iniciativas de estímulo à fruição e ocupação de territórios, do tempo livre, ou mesmo, de uso de atividades culturais e ligadas à economia criativa como um recurso ao combate a situações de vulnerabilidade social e econômica. Com base nas perspectivas interdisciplinar ou transdisciplinar relacionadas ao contexto apresentado, serão contempladas tanto abordagens teóricas quanto, artísticas, vivenciais, reflexivas e empíricas. Arte, criatividade, cultura política podem ser exploradas pelos pesquisadores deste grupo de forma isolada ou em suas variadas interconexões. Dentro deste contexto, muitos aspectos podem ser explorados como a participação e intervenção da juventude por meio de ações culturais e políticas nos territórios; atuação de coletivos no desenvolvimento de territórios por meio de intervenções ligadas a área da cultura e economia criativa; Cultura, economia criativa e desenvolvimento de territórios; políticas públicas, territórios e espaços públicos de gestão social; interfaces entre a gestão social e as políticas públicas para cultura e economia criativa com fins de desenvolvimento territorial, entre outros temas relacionados.

Diretores
  • Alexandre Abrantes Fioravante, Unicamp Senac
  • Magnus Emmendoerfer, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
  • Andrea Rodrigues, EACH/USP
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GT 22: O Campo de Públicas e a Gestão Social

O GT pretende promover o debate entre pesquisadores do Campo de Públicas, que congrega cursos de Gestão Pública, Gestão de Politicas Públicas, Políticas Públicas e Gestão Social. São bem vindas pesquisas e experiências sobre processos contemporâneos que orientam a gestão pública e a gestão de políticas públicas de âmbito estatal e não estatal, nas suas várias dimensões. As discussões serão orientadas a três temas: a) Relações entre Estado / Governo e Sociedade, que inclui Planejamento Governamental, Governança e Governabilidade; Participação, Controle Social e Cidadania; Intersetorialidade e Interinstitucionalidade; b) Relações intergovernamentais, que inclui Federalismo; Litigância Intragovernamental; Modelos cooperativos; c) Gestão pública, que inclui Tecnologias, Instrumentos de Gestão e Formulação de Estratégia; Gestão de Pessoas; Capacidade e Execução Orçamentária e Financeira; Capacidades Estatais; comunicação pública; transparência, acesso a informação e accountability; inovação; formação no Campo de Públicas etc. O GT pretende discutir tanto trabalhos de cunho mais teórico quanto análises de natureza mais empírica nas quais ganham relevo os novos desafios, limites e possibilidades da gestão pública contemporânea. Estudos quantitativos e qualitativos, evidenciando as tendências contemporâneas nos três temas, serão particularmente bem vindos.

Diretores
  • Lindijane Almeida, UFRN
  • Maria Isabel Rodrigues, Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho/Fundação João Pinheiro
  • Raquel Maria Silveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Mini-cursos e Oficinas para a Escola Livre em Gestão Social

Para esta Chamada, serão aceitas para avaliação propostas de módulos (nos formatos de Oficina ou Mini-curso) que podem vir a compor os Ateliês Tecnológicos, de acordo com o Tema Geral do próprio evento, com carga horária de 3 horas, desde que enquadradas em um dos tipos de atividades previstas:

 

a) Oficinas (3h): vivências formativas de natureza tecnológica que fazem uso do recurso de construção individual ou coletiva de um produto, num processo de aprendizagem predominantemente pela prática.

 

b) Mini-cursos (3h): vivências formativas de natureza tecnológica que assumem uma posição menos ativa dos participantes no processo de produção do conhecimento e das competências desejados.

 

Estes dois tipos de atividade serão submetidos para a Escola Livre em Gestão Social, devendo atender o descritor do tema central do XI ENAPEGS. A aprovação das atividades será resultado da plena adequação ao formato padrão requisitado para a Escola Livre em Gestão Social, seja avaliado com duas recomendações para execução no evento e esteja dentro do limite quantitativo de oficinas e mini-cursos a serem realizados, no ENAPEGS 2020.

 

As oficinas e mini-cursos selecionados para o repositório da Escola Livre em Gestão Social, poderão se tornar módulos de conteúdo dos Ateliês Tecnológicos. São incentivadas propostas ancoradas em experiências práticas de gestão social. Como critério para seleção, os proponentes e realizadores das oficinas e dos mini-cursos, além de enviarem a propostas no formato padrão para a Escola Livre em Gestão Social, terão que se disponibilizarem a gravar um vídeo de conteúdo (5 a 10 min) durante o ENAPEGS 2020, sobre o tema tratado em suas propostas. Desta forma, as oficinas e os mini-cursos, além de serem apresentadas no XI ENAPEGS, poderão ser realizadas em outros momentos posteriores ao evento, por qualquer usuário cadastrado na Escola Livre em Gestão Social, a partir do acesso ao material disponível no repositório.

 

As atividades aprovadas devem ser obrigatoriamente apresentadas durante o evento na forma descrita na proposta. Assim, a síntese da proposta será publicada nos Anais On-line do ENAPEGS 2020. Para que estas condições sejam atendidas é necessário que ao menos um dos proponentes do mini-curso ou oficina efetue a inscrição, no prazo estabelecido, e participe da realização da atividade no evento.

Diretores
  • Rosana Boullosa, Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Valéria Giannella, UFSB
  • Jeová Júnior, Universidade Federal do Cariri
  • Janaina Lopes Pereira Peres, Universidade de Brasília
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Ateliê de Pós-graduação

Diretores
  • MILKA ALVES BARBOSA, Ufal
  • Paula Schommer, Udesc/Esag - Politeia Ufba/Ciags
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III Cine Gestão Social

Mais informações podem ser obtidas em: https://enapegs2020.com/cine

Diretores
  • Edgilson Araújo, Universidade Federal da Bahia (UFBA)
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