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O objetivo deste artigo é analisar a estruturação organizacional e as ações promovidas pelo Governo Federal para o desenvolvimento de territórios por meio da Economia Criativa. Neste sentido procurou-se estimular reflexões acerca da necessidade de superação dos gargalos que impactam negativamente ou que retardam o dinamismo do país, para que seja alcançado o desenvolvimento que não se restrinja apenas á esfera econômica, mas que abarque também às dimensões culturais, sociais e ambientais. No referencial teórico foram explorados os conceitos sobre economia criativa, a terminologia de indústrias criativas e a importância da gestão e formulação de políticas públicas neste campo para promover o desenvolvimento mais sustentável em territórios. Em termos metodológicos realizou-se essencialmente pesquisas documentais e bibliográficas, e de modo complementar entrevista em profundidade tendo como alvo as ações do Ministério da Cultura, com destaque para a Secretaria de Economia Criativa, cujos dados obtidos foram tratados pela técnica de análise de conteúdo temática. Constatou-se que, o Governo brasileiro tem reconhecido o potencial multiplicador embutido nos segmentos criativos, posicionando-se de forma ativa por meio da formulação e implantação de políticas recentes, estruturadas de forma transversal entre as esferas de governo, a fim de promover o desenvolvimento nas dimensões sociais, culturais, econômicas e ambientais em territórios.