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O presente artigo propõe a reflexão sobre o funcionamento de uma organização pública que aplica medida socieducativa da internação para adolescentes em conflito com a lei. Para tanto, realizou-se estudo de caso no Centro de Internamento Provisório e Centro Educacional Regional CIP/CER de Itajaí, Santa Catarina. A pesquisa de natureza exploratória descritiva utilizou abordagem qualitativa e quantitativa. Foram realizadas entrevistas com todos os internos, 30 adolescentes, no período de agosto a outubro de 2009. Com objetivo de levantar o perfil dos adolescentes, bem como a percepção destes sobre a medida socioeducativa da internação. Os dados coletados evidenciaram que os internos possuem baixo nível de escolarização; provêem de famílias desestruturadas; em sua maioria, já haviam recebido outra medida socioeducativa; possuem familiares envolvidos com o crime e já usaram drogas. Os adolescentes, em sua maioria, percebem a medida socioeducativa da internação como positiva. Apesar das deficiências da infra-estrutura e das dificuldades pedagógicas do CIP/CER de Itajaí.