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A partir das possíveis mudanças sociais que estão incidindo na região do Xingu, decorrentes da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O estudo se propõe analisar como a existência de capital social e redes sociais que contribuem para a formação e articulação dos atores sociais pro e contra a essa construção, baseando-se em estudos teóricos sobre capital social e redes. Dada importância da participação da sociedade civil em discussões que envolvam múltiplos atores. Deste modo muitos autores definem o conceito de capital social e redes sendo multidimensional podendo agrupar várias esferas e suas diferentes categorias de estudo. Pode-se destacar Putnam (1996), Fukuyama (1995),  Bourdieu (1998), Coleman (2000), dentre outros. A metodologia utilizada para construção deste trabalho foi uma revisão de conceitos e observações encontrados em bibliografias especializadas, artigos, dissertações, teses e pela internet, tendo como base o campo da sociologia e análise de redes, trazendo aportes para compreender esse capital social.  A relação entre sociedade civil e o Estado, por conta das divergências existentes entre os atores sociais que estão diretamente ligados a rede contra Belo Monte, mas não contra o desenvolvimento da região, apenas é dever de uma sociedade civil ou comunidade local de reivindicar seus direitos, pois em um processo democrático que vivem deve-se verificar o modelo utilizado para esse desenvolvimento, seja da sociedade civil, seja das empresas. As ações políticas não podem ignorar os conhecimentos dos grupos locais formuladas a partir de suas vivências, confiança, influência e trabalho.