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O presente artigo tem como objetivo estabelecer relações teóricas entre os pressupostos da Gestão social, autogestão e da pesquisa participativa, com vista à compreensão de que é possível fazer pesquisa e ao mesmo tempo produzir saberes sociais que produzam emancipação social de grupos historicamente marginalizados e excluídos. Para tanto discutiremos estes três conceitos com o objetivo de demonstrar que a convivência humana e  capacidade política conquistada promovem o sujeito coletivo e a intervenção no espaço social. Para tanto o texto será apresentado em três partes, à primeira versa sobre gestão social e autogestão, demonstrando que ambas tem como base a preocupação com o bem estar social, o desenvolvimento e a emancipação. A segunda sobre pesquisa participativa, que demonstra ser pautada pela ética da pesquisa, considerando os sujeitos envolvidos como atores sociais. A terceira parte estabelece algumas relações entre os conceitos, permitindo evidenciar que todos favorecem o desenvolvimento da coletividade e da sociedade, baseada na participação igualitária com vistas ao bem comum. A compreensão destes conceitos permite evidenciar que a pesquisa participativa talvez seja o método de pesquisa mais adequado quando se trata de espaços sociais que dependem de ações governamentais e intervenções públicas, pois ela permite a conquista das formas de pensamento e de ação.