DESIGUALDADES REGIONAIS NO TOCANTINS: UMA ANÁLISE SOCIO-DEMOGRÁFICA

Thiago José Arruda, Adriano Firmino Valdevino

Resumo


Para a formulação de políticas mais eficazes, o gestor público deve estar servido de ferramentas metodológicas que possam auxiliar na compreensão dos problemas sociais na qual a população está submetida. A regionalização é um importante instrumento em identificar aqueles habitantes que necessitam de maior atenção dos governantes. Oliveira (2012) através dos indicadores de associação espacial conseguiu detectar os municípios do Estado do Tocantins que não estão inseridos na dinâmica produtiva estadual. A partir desta constatação, pode-se questionar as condições de vida da população que vive nestas áreas marginalizadas. A importância de realizar tal investigação está calcada na teoria da causação circular de Myrdal (1960), que expõe a relação entre a estrutura econômica e os problemas sociais de uma determinada região. Com a utilização de mapas coropléticos, parâmetros proxy extraídos de Brasil (2008), e de dados do IBGE, possibilita-se caracterizar estes aglomerados municipais. Os resultados apontados mostram que as regiões delimitadas no Tocantins – Leste e Extremo Norte encontram-se em um nível social não tão distante da média estadual, entretanto, situa-se em um patamar abaixo da média nacional. Por fim, a regionalização mostrou ser uma ótima ferramenta de análise social, permitindo que possam identificar áreas que necessitam de maior atenção por parte dos governantes. No caso do Tocantins, investimentos públicos na área de infraestrutura podem inserir outros municípios na dinâmica econômica estadual.          


Apresentação
Última alteração
18/03/2013